Diferencia

"Um dos pontos-chave do multiculturalismo é a questão da diferença. Como se pode tratar a diferença? Qual é seu lugar dentro de um sistema social? A diferença é um fator de enriquecimento? Um triunfo ou uma ameaça? Para chegarmos a uma resposta, importa relembrar que a diferença não é simplesmente, ou unicamente, um conceito filosófico, uma forma semântica. A diferença é antes de tudo uma realidade concreta, um proceso humano e social, que os homens empregam en suas práticas cotidianas e encontra-se inserida no processo histórico. Assim, é impossível estudar a diferença desconsiderando-se as mudanças e as evoluções que fazem dessa idéia uma realização dinâmica. Constatada em determinado momento e sociedade, qualquer diferença é, ao mesmo tempo, um resultado e uma condição transitória. Resultado, se considerarmos o passado e privilegiamos o processo que resultou em diferença. Mas ela é, igualmente, um estado transitório, se privilegiamos a continuidade da dinâmica, que vai necessariamente alterar este estado no sentido de uma configuração posterior."(1)

Creo que esas son las preguntas que debemos volver a hacernos en nuestro contexto. Pareciera que están gastadas, pero no. Ahora las diferencias se marcan por el hambre o la desnutrición, por el A1HN1 o dengue hemorrágico, por ser solidario o no... y por ahí van los dípticos. Es importante vernos de frente, encararnos, examinarnos, vernos en esa diferencia y hacer más rica nuestra identidad.
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(1)Semprini, Andrea. Multiculturalismo. Bauru, SP: EDUSC, 1999. p. 7.